A nossa alma está abatida até o pó, e o nosso corpo está como que pegado no chão. Levanta-te, Senhor, para socorrer-nos; resgata-nos por amor da tua bondade”. (Salmo 44.25-26)
“O homem que a dor não educou será sempre uma criança”. (Niccolò Tommaseo)
Sobre a dor Há maturidade em saber que vem para todos a dor.
Não ouvimos, mas o botão geme para se tornar uma flor.
Para nos salvar não experimentou a cruz o nosso Redentor?
Não há vitória, digna deste bom nome, que nos venha sem suor.
Quem padece descobre que vive de fato e não é mero espectador.
Quem na hora do perigo não se ajoelhou para levantar um clamor?
Quem se liga ao outro sabe quanto lhe pode machucar o querido laço do amor.
O sofrimento é para todos: para o rico e para o pobre, para o iletrado e para o doutor.
Se quiser realizar seu projeto, não pode ter medo da derrota quem se vê como empreendedor.
O golpe no corpo, na alma, na amizade, no bolso pode fazer chorar mas pode ser também curador.
Depois da aflição e mesmo da desesperança, precisamos confiar que Deus nos devolverá o vigor.
Erra o pai que, para evitar que seu filho se frustre, se dispõe a pagar um preço, não importa quanto
for.
O atleta sabe o sangue que se esconde na sua perna sob a caneleira e o meião de marca de alto
valor.
Quanto ao contágio, cada um de nós tem o dever de cuidar para não ser dele um irresponsável
vetor.
Para quem o tem, o dinheiro compra a saúde, suaviza o desespero, mas não impede que seja um
sofredor.
Quando estiver caminhando ou correndo e os músculos lamentarem o esforço, olhe para o céu
e solte um louvor.
A dor coloca o homem no seu devido lugar e o torna de todos igual: quando chega, escancara a
sempre negada realidade de que ninguém é ao outro superior.
Somos fortes, não fracos, quando aprendemos com a experiência da dor.
Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo
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