Conforme ficou claro nos ensinamentos de Jesus e dos escritores do Novo Testamento, os que escolhem viver como membros do reino de Deus vivem de acordo com um conjunto diferente de valores e prioridades em comparação com o mundo.
1. Leia Mateus 6:25-33. Que certeza recebemos nesses versos, e como essa convicção deve impactar nossas prioridades? __________________________________________________________________
Jesus ensinou que “a vida” é “mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes” (Mt 6:25). Evidentemente, essas coisas são importantes, mas devemos vê-las à luz do reino de Deus, o que significa que devemos reformular as prioridades da nossa vida de maneiras reais e práticas. Quando reconhecemos o chamado em toda a Bíblia para que elevemos as outras pessoas e cuidemos delas, essa missão também se torna uma de nossas prioridades à medida que buscamos seguir os passos de Jesus.
Esse chamado deve nos ajudar a nos concentrarmos menos em nós e mais nos outros. Esse conjunto diferente de prioridades também transforma nosso relacionamento com as autoridades. Embora a Bíblia instrua os cristãos a respeitar e obedecer a seus governantes (veja, por exemplo, Romanos 13:1-7), também chegamos a um ponto em que precisamos ecoar as palavras de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).
Jesus conciliou esses dois princípios em Sua resposta aos que tentaram trapaceá-Lo nessa questão: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22:21). Os que têm poder, seja no governo ou em outra esfera, muitas vezes impõem e mantêm esse poder por meio de ameaças ou força. Como observamos na vida de Jesus, a vida fiel não requer passividade diante do mal em todas as situações.
Por exemplo, tratando da escravidão na América, Ellen G. White escreveu: “Quando as leis dos homens se chocam com a Palavra e a lei de Deus, cumpre-nos obedecer a estas, sejam quais forem as consequências. À lei de nossa terra que exige entregarmos um escravo a seu senhor, não devemos obedecer; e cumpre-nos sofrer as consequências de transgredir essa lei. O escravo não é propriedade de homem algum. Deus é seu legítimo senhor, e o homem não tem nenhum direito de tomar a obra de Deus em suas mãos e pretender que seja propriedade sua” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 201, 202).
Qual é o limite entre a obediência às autoridades e a defesa das vítimas de uma autoridade opressora?
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