Há milhares de anos estamos separados da árvore da vida; e percebemos isso, especialmente em relação à nossa saúde física. Mais cedo ou mais tarde, a menos que morramos jovens por uma situação fatal, chegamos à dura realidade da perda da saúde. E, por mais difícil que seja a perda da saúde, não é muito mais doloroso quando ela ocorre conosco ou com alguém da nossa família? Quantos pais e mães, especialmente ao lidarem com um filho doente, desejaram que fossem eles que estivessem enfermos em vez de seu filho? Infelizmente, essa escolha não cabe a nós.
1. O que os seguintes relatos têm em comum? Mc 5:22-24, 35-43; Mt 15:22-28; Lc 4:38, 39; Jo 4:46-54. Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Todas as pessoas curadas nesses relatos eram mulheres.
B. ( ) A insistência de familiares para que Jesus curasse o enfermo.
Em todos esses casos, e certamente em muitos outros, alguém suplica a ajuda de Jesus em favor de outro membro da família. Sofremos porque vivemos em um mundo caído. Quando o pecado entrou no planeta, o resultado não foi apenas a morte, mas também dores e enfermidades crônicas. Quando nos deparamos com uma doença crônica ou terminal, podemos ficar chocados, desesperados, irados e até sentir vontade de gritar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido?” (Sl 22:1).
Como fez Davi, faríamos bem em levar nossas perguntas, ira e dor a Deus. Em muitos aspectos, a doença e o sofrimento permanecerão um mistério até que a morte seja finalmente derrotada no retorno de Jesus. Ao mesmo tempo, podemos extrair importantes verdades da Palavra de Deus. Embora tivesse sofrido uma dor inexprimível, Jó experimentou uma intimidade mais profunda com Deus.
Ele explicou: “Eu Te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos Te veem” (Jó 42:5). Paulo teve uma doença crônica, e a maneira pela qual ele lidou com ela revela que o sofrimento pode nos habilitar a confortar outras pessoas, nos dar compaixão por outros sofredores e nos capacitar a ministrar de maneira mais eficaz (2 Co 1:3-5), isto é, se não permitirmos que ele nos destrua.
Se nós ou nossos familiares estivermos sofrendo com uma doença, quais promessas podemos reivindicar? Em momentos como esse, por que o sofrimento de Jesus na cruz é tão importante? Em meio às doenças, o que o Crucificado nos ensina sobre o amor infalível de Deus?
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