As pessoas têm perguntado, e compreensivelmente, o seguinte: Como Roma poderia ter hoje ou no futuro a influência retratada em Apocalipse 13? A época em que Roma podia comandar exércitos, como nos tempos passados, já se foi há muito tempo. A resposta também se encontra em Apocalipse 13.
3. Leia Apocalipse 13:11 e 12. Quais marcas nos ajudam a identificar esse poder? Complete as lacunas: “Faz com que a _________________ e os seus habitantes adorem a primeira ___________________, cuja ferida ______________ fora curada” (Ap 13:12).
A primeira besta, há muito tempo vista pelos protestantes como sendo Roma, foi retratada como tendo recebido poder por quarenta e dois meses (Ap 13:5). Os quarenta e dois meses correspondem a “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” de Daniel 7:25, ou três anos e meio (Ap 12:14) ou ainda 1260 dias proféticos (Ap 12:6) – o tempo durante o qual o poder papal oprimiu seus oponentes.
Esse período de tempo profético (usando o princípio do dia/ano) começou com a supremacia do papado, em 538 d.C., e terminou em 1798, ano em que o papa foi levado em cativeiro. Nesse momento, o poder papal recebeu sua ferida mortal, e a profecia foi cumprida. Aproximadamente nesse momento da história, próximo ao fim dos “quarenta e dois meses” (1798), apareceu outro poder (Ap 13:1, 11), dessa vez surgindo da terra, em contraste com muitos poderes anteriores que surgiram da água (veja Dn 7:2, 3), um símbolo de multidões de pessoas.
“As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17:15). Por essas e outras razões, esse poder deve ser os Estados Unidos da América, que surgiu em uma parte relativamente desabitada do mundo e que não precisou derrubar nenhum império importante para fazer isso. “Que nação do Novo Mundo se achava ascendendo ao poder em 1798, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas.
Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações dessa profecia; essa aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 440). Embora esse poder seja descrito pela primeira vez como tendo dois chifres como de cordeiro, simbolizando bondade, ele falará “como dragão” (Ap 13:11), indicando um tempo de perseguição, assim como ocorreu sob o domínio do poder anterior. Apocalipse 13:11 a 17, então, responde à pergunta sobre como Roma poderia voltar a exercer a influência predita pela profecia. Ela terá o apoio dos Estados Unidos.
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