Em Atos 9:19-25, temos a impressão de que Paulo, após a conversão, permaneceu em Damasco por algum tempo antes de retornar a Jerusalém (At 9:26). Em Gálatas 1:17, porém, Paulo acrescenta que, antes de ir a Jerusalém, foi para a Arábia, onde aparentemente viveu em isolamento por um certo período. “Ali, na solidão do deserto, Paulo teve ampla oportunidade para sossegado estudo e meditação” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 125).
4. Leia Atos 9:20-25. Como Lucas descreve o ministério de Paulo em Damasco? Ele teve sucesso?
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Quando Paulo partiu de Jerusalém com as cartas do sumo sacerdote, seu alvo inicial era os cristãos judeus que provavelmente tinham se refugiado nas sinagogas de Damasco (At 9:2). Então, depois de retornar da Arábia, ele finalmente chegou às sinagogas, porém, não para prender os cristãos, mas para aumentar seu número; não para difamar Jesus como um impostor, mas para apresentá-Lo como o Messias de Israel.
O que será que deve ter se passado na mente daqueles que, tendo ouvido falar de Saulo apenas como um dos seus perseguidores, agora o ouviam testemunhar de Cristo? O que eles poderiam fazer, a não ser ficar maravilhados com o que Saulo de Tarso se tornara e com o que ele estava fazendo pela igreja? (Provavelmente eles não faziam ideia da influência que esse novo converso, afinal, viria a ter.) Sendo incapazes de contradizer Paulo, alguns de seus oponentes conspiraram para lhe tirar a vida. O relato de Paulo sobre esse episódio (2 Co 11:32, 33) sugere que seus adversários o denunciaram às autoridades locais para alcançarem seu objetivo.
No entanto, com a ajuda dos fiéis, Paulo conseguiu escapar em um cesto, possivelmente através da janela de uma casa construída no muro da cidade. Paulo sabia, desde o início, que enfrentaria desafios (At 9:16). Oposição, perseguição e sofrimento de diversas fontes seriam frequentes em seu ministério, mas nada abalaria a sua fé nem o seu senso de dever, apesar das dificuldades e provações que enfrentaria praticamente a cada passo de sua nova vida em Cristo (2 Co 4:8, 9).
Apesar das lutas e da oposição, Paulo não desistiu. Como podemos fazer o mesmo quando se trata da fé, isto é, como perseverar em meio ao desânimo e oposição?
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