Nesse KA Marcos Gomes, Vinicius Gomes, Wanderlei Brandão, Claudiomar e Alexandre aprofundam raciocínios sobre o Cavaleiro das Trevas de Frank Miller. Pegue seu BATfone e Ouça! Em 1986 possivelmente nós éramos pequenas crianças, ou não existíamos, ou no máximo, estávamos entrando na adolescência. Porém a Indústria dos Quadrinhos de Heróis se encontrava estagnada, com histórias bobas e juvenis, fazendo com que os jovens abandonassem mais e mais a leitura dos gibis, refletindo diretamente na queda das vendas de Quadrinhos nos EUA. O jovem não sentia complexidade nas tramas, com soluções muitas vezes imbecis para roteiros ou muitas vezes com histórias sem pé nem cabeça, com motivações pífias. (Calma, kalangada. Não estamos falando dos filmes de heróis de hoje em dia. Eu acho hehehe). Envolto neste contexto nada animador, surge Frank Miller com seu Batman maduro, amargurado, maluco e como muitos dizem um fascista. Uma história pesada, sobre um super-herói transformado num anti-herói. Aqui a história não é simples e maniqueísta como nas HQs regulares da época, ou seja, não existe o herói puramente bom e muito menos, o vilão puramente mau. A trama possui motivação bem definida, o roteiro possui um ritmo cinematográfico, tudo isso impulsionado pela narrativa gráfica baseada nos 16 quadros por paginas culminando no ápice dado na splash Page, aquela pagina que possui um desenho impactante. Falaremos mais disso adiante. Nesse KA falaremos não somente sobre esta primeira obra “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, mas também de suas seqüências, não tão aclamadas, “Batman – O Cavaleiro das Trevas 2” e “Batman – O Cavaleiro das Trevas 3 – A Raça Superior”, esta ultima ainda em lançamento. Esse episódio é recheado de spoilers e opiniões que não podem ser levadas tão a sério. Pegue seu café, sente na sua poltrona e nos acompanhe nesse programa de quadrinhos mais maroto do cerrado brasileiro.
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