Ao nos aproximarmos do fim do livro de Salmos, as exclamações de louvor parecem aumentar cada vez mais. Os cinco últimos Salmos começam com a ordem simples e direta: “Louvai ao Senhor!”; porém, o primeiro deles, o Salmo 146, tem como a principal razão para esse louvor um foco especial no interesse de Deus pelos pobres e oprimidos.
4. Leia o Salmo 146. Qual é a mensagem dele para nós? O que Deus estava dizendo, especialmente nos versos 5 a 9? __________________________________________________________________
Com a mesma certeza de que Deus é o Criador deste mundo (veja Sl 146:6), esse Salmo descreve Sua obra contínua como juiz, provedor, libertador, curador, auxiliador e defensor. Esses atributos têm seu foco em pessoas que necessitam especificamente desse tipo de ajuda. É uma visão inspiradora do que Deus faz e busca fazer em nossa vida, em nossa comunidade e em nosso mundo. Às vezes pensamos no cuidado para com os necessitados como algo que devemos fazer porque Deus mandou.
Mas o Salmo 146 declara que Deus já cuida deles – e somos convidados a nos unir a Ele. Quando trabalhamos contra a pobreza, a opressão e a doença estamos verdadeiramente trabalhando com Deus dentro dos Seus propósitos. Que maior privilégio pode haver do que participar com o Senhor do cumprimento de algo tão inspirador quanto o Salmo 146? No entanto, também existem benefícios para nós. Muitas vezes, os cristãos falam de sua busca por Deus e do seu desejo de ter um relacionamento mais próximo com Ele.
Contudo, o Salmo 146:7-9 e muitos outros na Bíblia indicam que uma forma de encontrar Deus é participar do que Ele faz. Portanto, se Ele trabalha para erguer os pobres, doentes e oprimidos, como o Salmo 146 declara, também deveríamos trabalhar com Ele. “Cristo veio a este mundo para andar e trabalhar entre os pobres e sofredores. Eles receberam a maior parte da Sua atenção. E hoje, na pessoa de Seus filhos, Ele visita os pobres e os necessitados, aliviando os angustiados e sofredores. […]
“Eliminando-se o sofrimento e a necessidade não teríamos nenhuma forma de compreender a misericórdia e o amor de Deus, não conheceríamos o compassivo e complacente Pai celestial. Jamais o evangelho assume uma expressão maior de graça do que quando é levado às regiões mais desfavorecidas e necessitadas” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 226).
Qual tem sido sua experiência de proximidade com Deus ao servir aos outros?
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